quarta-feira, 21 de novembro de 2012


A DIALÉTICA GERADORA DE MUDANÇAS DE ENGELS E k.MARX.
                                                                                                   P.2 
           
 O CONTRIBUTO DIALÉTICO DE ENGELS A CRISE ECONÔMICA. 

Continuando a falar da dialética engeliana e marxista, cito que Engels foi o primeiro dos socialistas á aplicar em uma forma magistral, o método dialético relacionado a analise das relações econômicas da sociedade burguesa; nos seus confrontos ao sistema sócio econômico da Europa em seu tempo. As abordagens egelianas vai se apoiar as criticas feitas de forma incisiva pelos socialistas utópicos, mas indo mais avante completando estas posições, a teses e postulações teóricas com conclusões independentes, vindo assim a fortalecer teoricamente todo o processo defendido por estes socialistas utópicos em suas defesas e refutações ao sistema. Engels vai assim desenvolver a frente a ideia de interligação e  mutuo condicionamento dialéticos entre a concorrência e o monopólio; esta sua defesa e tese é proposta de forma notável e contundente, vindo assim indicar a sua propensão como conciliador e aglutinador de ideais que propõem um confrontação redentora para as classes que estão envolvidas no processo, afim de denunciar os abusos, como da propriedade privada e a concorrência que vão conduzir a centralização do capital, causando assim a miséria das massas populares e as crises freqüentes. Com isto o seu contributo é visto como ameaçador e perigoso aos propósitos da burguesia, mas em contraponto como um rumo novo que esta sendo defendido, um sistema político econômico, observador e defensor do povo, uma proposta socialista que se identifique com os que são explorados, pelo mercantilismo deste período da política Européia. Os ideais de uma sociedade precisam ser coesos e terem uma hegemonia corporativa e unificadora.  Assim Engels em sua proposta dialética, vai defender uma economia que visualize o povo, as massas que são rejeitadas quando o projeto é criado e executado. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012



A DIALÉTICA GERADORA DE MUDANÇAS DE ENGELS E k.MARX.                                                                                              
                                                                                         P.1

“A dialética é o pensamento da contradição, uma afirmação é ultrapassada por sua negação e esta por sua vez, pela negação da negação, isso é uma nova afirmação. Esse movimento é peculiar, cada momento de dialética e da história ao mesmo tempo ultrapassa o anterior e o conserva, o proletariado, por exemplo, tem sua origem no desmantelamento da servidão medieval”Matos, Olgária
Esta definição de dialética dentre as muitas que já vi mais me interessou, pois vai enfocar a contradição e discordância, surgindo assim o confronto ideológico, que vai unir em uma ascensão as idéias que se convergirem pro mesmo propósito. Como o caso de Engels que é um amigo pessoal de Karl Marx, vindo os dois a desenvolver uma dialética política, onde a pessoa do Vassalo e do Proletário são colocadas em evidencia, e assim na proposta afirmada que depois dos confrontos surge a negação, vão tomar corpo as propostas filosóficas e políticas para a mudança de um sistema que estava fixo e monopolizado na Europa, no período destes dois filósofos. Engels vai fomentar ainda mais sua dialética, a apartir de discordâncias da dialética de Hegel, que é seu contemporâneo, mesmo que a posições políticas hegelianas sejam mais conservadoras vão contribuir para Engels aplicar às idéias fundamentais da dialética hegeliana a vida social.   A dialética evidenciada dos debates destes filósofos neste período é inovadora, para a sociedade do tempo deles, estão nas suas contradições escrevendo uma nova Europa, em seu sistema de política trabalhista. Assim vemos o quanto é contributiva a visualização que surge das realidades sociais em uma dialética que o fim ultimo, será a construção de um novo tempo, neste caso foi o da liberdade e da oportunidade de respirar uma esperança para os proletários, com as propostas políticas soltas no ar por Engels e Marx. 

terça-feira, 6 de novembro de 2012



LIBERALISMO E MODERNISMO - P.2


Continuando a abordar sobre o liberalismo e suas perspectivas, agora iremos ver sobre as influencias da razão. As intuições que ocorrem ao homem e à razão se constituem nos melhores indícios através dos quais podemos nos informar sobre a natureza de Deus. A mente deve conservar-se aberta a todas as verdades, não importando a procedência delas. Isso quer dizer que os liberais se propõem a manter a mente livre de preconceitos; nenhum problema lhes parece vedado ao meticuloso exame da razão. O surgimento de fatos novos poderá sempre concorrer para que se modifiquem as convicções consagradas pelos costumes e pelo tempo. Os liberais procuram devassar o desconhecido, possuídos que estão da profunda convicção de que qualquer verdade que surja será inevitavelmente uma verdade Divina. Animados desse espírito, os liberais aceitam cordialmente as conclusões da alta crítica bíblica e a teoria da evolução. Recusam-se a admitir uma religião que tenha medo da verdade ou que procure se proteger das investigações da crítica.Torna-se evidente que, na medida em que alguém se mantém liberal com base no método que adota, as conclusões prováveis poderão ser diametralmente opostas. Não é coisa inimaginável, por exemplo, que alguém possa obedecer a esse método liberal e chegar à adoção de uma teologia bem parecida com a conservadora. Entretanto, o liberalismo foi associado a certas conclusões, tanto quanto com o método descrito, de modo que, uma vez que temos de continuar a análise da escola, é necessário que examinemos algumas das aludidas conclusões.Subjazendo ao liberalismo teológico tal como veio a proliferar nos primeiros vinte e cinco anos deste século, encontra-se a influência da filosofia do Idealismo Absoluto, originária de Hegel e de Lotze, mas reinterpretada na América do Norte por Josiah Royce. O Idealismo Absoluto tem suas bases na idéia de que, se o homem pode crer no próprio conhecimento, será imprescindível supor a existência de uma estrutura racional do universo fora dos domínios de sua mente. As faculdades da razão humana, sua lógica e suas suposições apriorísticas só poderão funcionar para nos dar conhecimento do mundo se admitirmos que o mundo obedece a princípios correspondentes. Em outras palavras, podemos depositar confiança em nossa mente somente na medida em que possamos admitir que o mundo também expressa uma mente ou razão. O idealismo veio, portanto, a interpretar toda realidade como evidência da razão ou mente divina. Por outro lado, o Idealismo se tornou logo muito bem visto pelos cristãos pelo fato de sugerir excelentes meios de ataque contra todas as formas de filosofia materialista.Alguns idealistas, como Hegel e Royce, fizeram com que a terminologia cristã se tornasse parte inerente do sistema por eles defendido. Todavia, para esses homens, as doutrinas cristãs não passariam de símbolos de verdades racionais de que os homens são portadores. Assim pensando, por exemplo, afirmavam que o conceito da divindade de Jesus seria somente uma enunciação simbólica do fato de que todos os homens trazem consigo um aspecto divino em sua natureza. O conceito básico da Bíblia, que consiste em demonstrar que Deus tem se revelado a si mesmo através de certos acontecimentos pertinentes da história, foi considerado pelos idealistas como noção ingênua e pré-filosófica.