domingo, 30 de dezembro de 2012



                                      ESPERANÇA CRISTÃ.   P-2  

MORTE

Quando estamos falando sobre esta temática que iniciamos a esperança temos que visualizar a perspectiva escatológica, pois assim que é vista e estudada a esperança no contexto teológico. Mas o que trata a escatologia, que  vai focar sobre a esperança do cristão?    A escatologia tem um lugar importante na construção de uma teleologia cristã. Vários assuntos, tais como a ressurreição, vida depois da morte, céu e inferno, e a volta de Cristo fazem parte desta área de estudo. Podemos definir a escatologia como o estudo das últimas coisas. O estudo da escatologia é dividido em duas partes. Primeiro, é o estudo da escatologia individual ou pessoal, ou seja, o destino eterno dos seres humanos e dos anjos. Isso inclui a morte, o estado intermediário, a ressurreição, o juízo final e inferno e céu. Então começamos falando sobre a morte, um assunto para muitos temível, para escatologia visto desta forma: As Escrituras afirmam que todos morrem (Rm.5.12), e que uma pessoa só morre uma vez (Hb 9.27). A primeira nos lembra que os avanços na medicina não mudarão nada. Qual a percentagem do povo morre? Todos! Pastores e cristãos não devem ficar envergonhados ou intimidados pelos médicos. Eles podem nos ajudar, claro; mas nossa ajuda maior e nossa esperança real está no Senhor, que tem as chaves da morte (Ap 1.18). Podemos enumerar três formas, quase três estágios da morte. A primeira e a mais importante morte é a morte espiritual. É a primeira, porque aconteceu primeiro na história e em cada vida individual. Em Gn 2.17, Deus disse que “no dia em que dele comeres, certamente morrerás.” Alguns pensam que o significado é a certeza do significado, e não necessariamente a proximidade. Adão ficou mortal quando ele comeu, mas morreu muitos anos depois. Acho que Adão ficou mortal quando comeu, mas creio também que ele morreu espiritualmente naquele mesmo dia, naquele momento. O pecado fez separação entre Deus e Adão, e esta separação é a essência da morte espiritual.
 A segunda forma é a morte física. Como a morte espiritual é separação de Deus, a morte física é separação do corpo do espírito, ou a parte material da parte imaterial. A visão hebraica é que uma pessoa é a união de duas partes. Não devem ser separadas. Mas na morte, a Bíblia diz que “o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu” (Ecl 12.7). A morte física é esta separação, esta dissolução das coisas que devem ficar juntos, inseparáveis, que também indica que a morte não foi a vontade original de Deus para o homem, mas o resultado do pecado.
 A terceira é a  morte eterna, ou a segunda morte (Ap 2.11; 20.14), em que o estado do homem é fixado para sempre. Então, podemos dizer que para a morte espiritual, a cura é a regeneração, para a morte física, a cura é a ressurreição do corpo; mas para a morte eterna, não há cura. E sobre esta que estaremos direcionando nossos estudos escatológicos a partir da próxima postagem. 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A ESPERANÇA CRISTÃ. (P.1)

Enquanto os ateus e pagãos,não concordam com a ressurreição do corpo,nos vivemos esta viva esperança. Corpo na Bíblia é simplesmente o homem; homem, além disto, sob o signo do pecado, homem caído. Para este homem é dito "Tu ressuscitarás': Ressurreição significa não a continuação desta vida, mas sua conclusão. Para este homem um "Sim" é dito onde a sombra da morte não pode alcançar. Na ressurreição, nossa vida está envolvida, nós, homens como somos e estamos situados. Nós ressuscitaremos, ninguém mais tomará nosso lugar. "Seremos transformados" (lCo 15); isto não quer dizer que uma vida diferente se inicia, mas "o corruptível se revestirá de incorruptibilidade e o mortal de imortalidade". Então será manifesto que "a morte foi tragada pela vitória". Portanto, a esperança cristã afeta nossa vida como um todo: as nossas vidas serão completadas. Esta que foi semeada em desonra e fraqueza ressuscitará em glória e poder. A esperança cristã não nos conduz para longe desta vida; pelo contrário, é a revelação da verdade na qual Deus vê nossa vida. É o triunfo sobre a morte, mas não um vôo para o Além. A realidade desta vida está envolvida. A escatologia, corretamente entendida, é a coisa mais prática que pode ser considerada. Nela, a luz cai sobre nossas vidas. Esperamos por esta luz. "Nós te oferecemos esperança", disse Goethe. Talvez até ele mesmo sabia desta luz. A mensagem cristã, em toda medida, de modo confiante e confortante, proclama esperança nesta luz. É verdade que não podemos nos conceder ou persuadir de que temos esta esperança de que nossa vida será
concluída. Ela deve ser crida, apesar da morte. O homem que não conhece o que é a morte também não conhece o que é a ressurreição. É necessário o testemunho do Espírito Santo, o testemunho da Palavra de Deus proclamada e ouvida na Escritura, o testemunho do Jesus Cristo ressurreto, a fim de que se creia que haverá luz e que esta luz completará nossa vida incompleta. O Espírito Santo, que fala a nós na Escritura, nos ensina que podemos viver esta grande esperança.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


A DIALÉTICA GERADORA DE MUDANÇAS DE ENGELS E k.MARX.(3º.p)
                                                                                                       
                                                                                                         

MARX E ENGELS PROPONENTES DO COMUNISMO. 


Marx e Engels submetem a uma profunda critica não só aos jovens hegelianos, mas também ao sistema filosófico de que nascera essa tendência, pois defendia que o inimigo mais efetivo do materialismo na Alemanha era o idealismo especulativo, que representava a realidade de uma forma deturpada. Pois o que primava a ideologia destes dois filósofos era uma liberdade, que atacava o sistema dominante que estava implacável na Alemanha e Inglaterra, com isto estes dois filósofos queriam a absorção social do comunismo, onde os operários seriam beneficiados.  Engels denunciava a filantropia hipócrita dos burgueses alemães e a pratica da caridade e das esmolas de pataco, humilhantes para os operários. Estava sendo proposta uma revolução social, uma quebra de paradigmas  onde a economia fixa só na classe dominante teria uma oscilação, vindo a perder sua força, tendo que abrir espaço e valorizar os pequenos empresários e a classe operaria que passaria a ter sua participação no mundo econômico. As paginas dos livros escritos por Engels possuem criticas constantes contra o capitalismo e defesa ao movimento operário, pois este filosofo se torna o primeiro dos partidários do comunismo a notar a grande importância dos sindicatos e das greves econômicas na defesa dos interesses vitais dos operários, propondo sempre caminhos e ideais para uma sociedade com a participação de todos na mesma intensidade, sem exclusão da classe operaria, mas com representação desta classe junto ao governo, tendo assim voz ativa nas decisões sociais e políticas. Uma nova concepção de mundo material, uma transformação política para este momento, o que causava uma ideologia vital para aceitação do comunismo propondo uma discussão e rejeição na Europa materialista do momento, é neste momento que se começa as rejeições a este sistema político, pois é implantado em meio a conflitos sociais, o que começa a causar incertezas em suas procedências.