quinta-feira, 17 de julho de 2014

CIÊNCIA SEM MANIPULAÇÃO SOCIAL. 

(Morrin, 2005) diz, “os poderes criados pela atividade científica escapam totalmente aos próprios cientistas. Esse poder, em migalhas no nível da investigação, encontra-se reconcentrado no nível dos poderes econômicos e políticos”.  Isto indica que a cientificação não está sendo totalmente   controlada e conduzida pelos cientistas; mas a ação cientifica é manipulada totalmente pelo sistema que rege a sociedade, assim a ciência se torna objeto e não pesquisa. Pois quando é pesquisa vai possuir a interferência e processamento do cientista que projeta, formula, averigua, avalia e depois de passar por todos os crivos científicos, ainda a coloca sobre analise de um conselho cientifico para poder validar a pesquisa e conseguinte o produto cientifico. Mas se a política e a economia interferem, deduzido e manipulando os conceitos e produções do cientista, não se pode conquistar e alcançar um sucesso cientifico e nem se ter uma ciência com qualidade. 

        A política não pode ser manipuladora, pois é um sistema público onde todos tem o seu valor, polis é sociedade, convívio, organização e organismo; porém sem repressão. É necessário que a política e economia em uma sociedade, sejam integradoras e não frustradoras dos projetos de expansão cientifica da educação e sociedade. Quando a ciência está livre para ser processada e estudada, como   um produto hipotético e muitas vezes indecifrável, temos a liberdade de expandir a intelectualidade em uma sociedade. Sociabilizar na ciência é propor pesquisas que superem os espaços ditos normais, e ouse inovar na formulação do projeto em pauta ou pesquisado. As influências externas robotizam a ciência, não dimensionam mas a restringem. Com isto o cientista não pode deixar ser manipulado, por aqueles que no seus interesses a querem conduzir, ciência não é objeto manipulável mas sim livre para ser desenvolvida com eficácia.