quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O PAGANISMO

     Fala-se muito em paganismo, mas o que vem a ser? 

    Paganismo representa uma ampla variedade de tradições que enfatizam a reverência pela natureza e um revival de práticas religiosas politeístas e animistas antigas. Algumas formas modernas de paganismo tem suas raízes no século 19 dC nacionalismo europeu (incluindo a Ordem Britânica de Druids), mas a maioria dos grupos pagãos contemporâneos têm suas raízes organizacionais imediatas para os anos 1960, e tem uma ênfase na psicologia arquetípica e um interesse de natureza espiritual . Paganismo não é uma religião tradicional, por si só,porque ele não tem nenhuma doutrina oficial, mas tem algumas características comuns que unem a grande variedade de tradições. Uma das crenças comuns é a presença divina na natureza ea reverência da ordem natural da vida. O crescimento espiritual está relacionada com os ciclos da Terra e grande ênfase é colocada sobre as preocupações ecológicas. 
      Monoteísmo é quase universalmente rejeitado dentro paganismo e a maioria das tradições pagãs estão particularmente interessados ​​na revitalização das tradições religiosas politeístas antigas, incluindo os nórdicos (norte da Europa) e Celtic (Grã-Bretanha) tradições. Muitas tradições pagãs são intencionalmente Reconstrucionista em que pretendem reviver muitos dos rituais perdidos de antigas tradições, inclusive dias santos e festas sazonais. Além da natureza, muitos Pagãos também adoram uma variedade de deuses e deusas, incluindo espíritos que podem representar heróis nacionais e locais, bem como familiares falecidos. Neste sentido, muitos pagãos tentar honrar a sua ascendência e antepassados. Algumas tradições pagãs incluem magia ritual, mas esta prática não é universal.

domingo, 14 de dezembro de 2014

SECULARIZAÇÃO NA PÓS MODERNIDADE

        O termo “secularização” engloba vários componentes. Geralmente se compreende como a
“vida sem Deus e sem religião”. Isto porque no passado eram esses componentes a ditar a visão de mundo, a auto-compreensão e definição humana e a orientação do agir. A tentativa de estabelecer um binômio ou oposição como Deus-mundo, fé-razão, ciência-crença, não são verdadeiros deste período. Na verdade, a secularização não quer eliminar Deus e a religião, mas simplesmente fazer que ocupem o seu novo espaço dentro do novo horizonte de compreensão. Na visão e compreensão do homem moderno, o centro do universo passa a ser ele mesmo. Deus e o mundo passam para um segundo ou terceiro plano.
       Alguns fatos são responsáveis por esse fenômeno, mas surtiram efeitos no próprio homem, na sua visão de mundo e de si mesmo. Colaboraram para isso: Copérnico e a confirmação de que o sol é o centro do universo; Galileu Galilei e a descoberta de que a terra gira ao redor do sol; Charles Darwin e a sua teoria de que o homem descende do macaco; Sigmund Freud e a intuição de que o homem é um conjunto de emoções não muito diferentes dos outros animais. A moderna genética também exerce uma forte e atual presença: reduz o indivíduo e suas manifestações a fatores de genes e DNA.
       O homem passa a ocupar a primazia no conjunto da realidade global, tudo é orientado em
sua direção e desbanca a Deus. No entanto, ele se descobre pouco consistente e frágil. A certeza e organização e explicação do universo cedem espaço para a incerteza e tudo aquilo que é provisório. Porém, o termo “secular” engloba alguns outros elementos os quais merecem atenção, como, por exemplo, a valorização da experiência como forma de conhecer o universo e a si mesmo. As pessoas querem cada vez mais experiências e não aceitam não poder realiza-las. Para isto não basta somente a comprovação científica. Cada pessoa se torna um cientista, querendo “experimentar tudo e de tudo!”, como direito que lhe cabe. Não basta mais “aquilo que nossos pais nos contaram”, senão aquilo que cada um mesmo experimenta. O fator de avaliação dessas experiências não é objetivo, mas subjetivo, a partir dos efeitos, resultados e do papel que a mesma experiência joga no universo de sensações pessoais. Nesse caso, a mesma experiência pode ser vista como positiva ou como negativa, dependendo dos sujeitos implicados na mesma.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A PÓS MODERNIDADE NÃO SUPERARA A VERDADE

Após uma tempo sem postar volto aos meus escritos e postagens neste interagir de saberes.
Propriamente entendida, a ciência e uma ferramenta maravilhosa para investigar o mundo de Deus. Mas a ciência não pode resolver o dilema humano, e não pode nos dar esperança nem significado. Em última análise, aqueles que exaltam a ciência como religião descobrem estarem errados - por essa razão finalmente caem num profundo pessimismo, a deriva numa estação espacial chamada Terra, esperando por um farol do além para salva-los de si mesmos. Nunca a ciência será maior que Deus e lhe irá superar; mesmo que a pós modernidade em um período na verdade de resoluções falíveis, tente se tornar infalível, em seu humanismo jamais ira ultrapassar a Deus. A religião não é maior que a Igreja e nunca poderá ser a Igreja inserida no contexto de apenas uma religião; pois sua origem é maior.  

      Para muitos pensadores modernos, a alternativa para a mensagem crista de salvação não e nenhuma das propostas substitutas de que falamos, mas a queda livre no pessimismo e no desespero. Eles desistiram, decidindo que não há nenhum proposito transcendental, nem esperança de redenção, nem resposta para os dilemas mais angustiantes, e a pessoa corajosa e aquela que encara honestamente a realidade e se livra de todas as esperanças ilusórias. A pós modernidade nunca irá superar a verdade, não conseguira absorver a realidade do Ser e seu transcender até Deus, como única fonte de verdade e única realidade absoluta sobre todas as demais.