domingo, 18 de agosto de 2013

WEBER E SUA CIÊNCIA SOCIAL.

Weber vai vivenciar em seu período um polemico debate envolvendo as ciências da natureza e do espírito e nos seus interiores o papel dos valores e a possibilidade da formulação das leis.
Weber vai se propor a capacidade que teria o materialismo histórico de encontrar explicações adequadas a história social. Weber que é herdeiro do pensamento de Nietzsche, que defende a vontade de poder, expressa na luta entre valores antagônicos, é que vai tornar a realidade social, política e econômica compreensível.
Weber visualiza a ciência como sendo uma vocação organizada em disciplinas especiais a serviço do auto esclarecimento e conhecimento de fatos inter-relacionados. A ciência vai ser um procedimento altamente racional que vai procurar explicar as conseqüências de determinados atos, enquanto a posição política pratica vincula-se a convicções e deveres.   O objeto de estudo científico de Weber é a ciência social, nesta o cientista vai possuir uma ação seletivista, onde os valores serão um guia para a escolha de certo objeto pelo cientista, de onde vai definir uma certa direção para sua explicação e os limites da cadeia causal que vai ser capaz de estabelecer, sendo assim ambos orientados por valores. Para o cientista social chegar ao conhecimento social que pretende, precisa efetuar quatro operações: Estabelecer leis e fatores hipotéticos, analisar e expor o agrupamento individual desses fatores remonta o passado para descobrir como que se desenvolveram as características individuais daqueles agrupamentos para poder explicá-los e avaliar as constelações no futuro. A explicação de um fato significativo vai incluir os pressupostos, pois eles foram escolhidos uma função de valores, assim Weber vai rejeitar a possibilidade de uma ciência social que reduza a realidade empírica e as suas leis.
Para Weber os fenômenos culturais que são infinitamentes diversos é subjetivo, sendo o ponto de vista humano capaz de lhes conferir sentido; construir as relações e elaborar os conceitos que serão importantes para a atuação empírica, que vai permitir tomar consciência do que é especifico aos fenômenos culturais.
As ciências sociais vão ter uma importância no âmbito de compreender as peculiaridades da vida que nos rodeia, composta de uma diversidade quase infinita de elementos. Procurando assim o cientista social compreender uma individualidade sociocultural formada de componentes historicamente agrupados.
Somente as ações compreensíveis são objetos da sociologia que é uma ciência generalizadora, que constrói conceitos unívocos porque procuram ser formulas interpretativas através das quais se apresenta uma explicação racional para a realidade empírica que organiza.
Mencionando sobre o que vai dar valor a construção teórica vai dizer que a concordância entre a adequação de sentido que propõe e a prova dos fatos que lhe ira conceder este valor. Do ponto de vista heurístico a elaboração de um instrumento que oriente o cientista social em sua busca de conexões causais vai ser muito importante, este modelo de interpretação-investigação vai ser o tipo ideal, sendo o que ira se valer o cientista para guiar-se na infinidade do real. Devendo suas possibilidades e limites ser a unilateralidade, á racionalidade e o caráter utópico. Que ao elaborar o tipo ideal, parte-se da escolha numa realidade infinita de alguns elementos do objeto que serão considerados pelo investigador os mais importantes para dar a explicação.
Weber reconhece e valoriza os posicionamentos de Karl Marx, sobre capitalismo lhes considerando inclusive tipos ideais, embora possuindo validez empírica ou imaginar que são tendências ou forças ativas reais, Weber parte de uma descrição provisória que lhe serve como guia para a investigação empírica. Desenvolvendo e construindo este conceito até chegar a sua forma definitiva.
A sociologia é para Weber a ciência que pretende entender, interpretando-a ação social para dessa maneira, vir a explicá-la  em seu desenvolvimento e efeitos.observando suas regularidades as quais se expressam na forma de usos,costumes ou situações de interesses.  As explicações sociológicas vão procurar compreender e interpretar o sentido, o desenvolvimento e os efeitos da conduta de um  ou mais indivíduos.
Weber vai construir quatro tipos ou ideais de ação, sendo estes: A ação racional com relação a fins, a ação racional com relação a valores, a ação tradicional e a ação afetiva. Sendo sem duvida muitas as combinações que vão surgir entre a maior e menor nitidez, ao qual o agente vai perceber suas finalidades e os meios de que devera servir-se para alcançá-las. A ação de um indivíduo será classificada como racional com relação a fins, se para atingir um objetivo ela lança mão dos meios necessários ou adequados.
A relação social é  a probabilidade  de que uma forma determinada de conduta social tenha em algum momento seu sentido partilhado pelos diversos agentes numa sociedade qualquer. Tendo como exemplos de relações sociais as de hostilidade, de amizade, as trocas comerciais, a concorrência econômica, as relações eróticas e políticas. Onde vai surgir o partilhar de ações entre as pessoas que participam destas relações.  O caráter recíproco da relação social não significa uma atuação do mesmo tipo por parte de cada um dos agentes envolvidos. Apenas quer dizer que uns e outros partilham a compreensão das ações, sabendo todos do que se trata, mesmo não havendo correspondência. Cada indivíduo ao envolver-se nessas ou em quaisquer relações sociais, toma por referência certas expectativas que possui da ação do outro, aos quais suas condutas se referem.
O Estado, a Igreja e o Matrimônio para Weber vão ser pretensas estruturas sociais que só existem de fato enquanto houver a probabilidade de que se dêem as relações dotadas de conteúdos significativos que as constituem e se isto não existir estas instituições deixaram de existir. Para Weber instituição vai ter um sentido inovador, pois não são outra coisa que desenvolvimentos e entrelaçamentos de ações espicificas de pessoas individuais. Assim podemos identificar na maioria das relações sociais, elementos comunitários e societários, assim como há motivos afetivos,tradicionais, religiosos e racionais mesclados em quase todas as ações.
Weber tem uma concepção de uma sociedade construída a implicando numa separação de esferas, como a econômica, religiosa, política, jurídica social e cultural; cada com suas lógicas particulares de funcionamento. Sendo o seu agente individual a unidade da analise sociológica, a única entidade capaz de conferir significado as suas ações.
Sendo as pessoas que possuem a mesma condição de propriedades e habilitações englobadas numa mesma situação de classe então o mercado vai funcionar como motivador das ações e de seus significados, pois é através dele que as pessoas lutam para vencer e alcançar poder e posição econômica. O significado das ações podem ser definidos segundo critérios vigentes na ordem social, que é onde se opera a luta por honra e prestigio se dando a sua distribuição. Aqui, o conteúdo das relações sociais é baseado em regras de pertença a grupo de status. Estes expressam sua honra por meio de um estilo de vida típico, constituído pelo consumo de certos bens, por determinados modos e comportamentos, pela celebração de casamentos endogâmicos e vestimentas; ligadas a essas expectativas, existem limitações a vida social.    É por conceber a sociedade dividida em instancias que Weber distingue entre os conceitos de classe fenômenos puramente econômico e definido na esfera do mercado de consciência de classe e adscrito a esfera social. Weber vai ver na consciência de classe um caráter contingente, ao contrario de Marx que vai postular uma correlação entre estes dois planos.  O significado das condutas não se encontra em possíveis transformações estruturais da sociedade ou na manutenção do status quo, mas pode ser essencialmente racional concernente aos fins.  Nestas duas situações vai ficar especifico nas configurações especificas que nele se desenha.
São as castas grupos fechados referentes aos seus status que seus privilégios e distinções estão assegurados através de leis, convenções e rituais. Estas castas implicam num tio de subordinação entre grupos com maiores ou menores privilégios.
O poder no âmbito da sociologia vai possuir um conceito amorfo, já que implica na probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social. A probabilidade de encontrar obediência dentro de um grupo a um certo mandato torna os conceitos de dominação e de autoridade de interesse para a Sociologia já que possibilitam a explicação da regularidade do conteúdo de ações e das relações sociais.  A dominação legitima esta dividida em três: A legal, a tradicional e a carismática, ou seja, a dos sacralizados pelos seus atos, a dos patriarcas que vai ser a tradicional e a dos profetas ou dos que possuem os dons dominando no âmbito da espiritualidade.   O poder vai causar a luta não só pelo sentido econômico, mas para ser alcançada a honra.
No sentido da dominação Weber vai se interessar por duas formas; a carismática e burocrática. A burocrática correspondendo ao estilo moderno de administração e a outra vai ser a cujo os sentidos não são racionais, sendo a tradicional mais eficiente que a carismática, mas em algumas situações podem se assemelhar querendo uma eliminar a outra. 
Weber vai abrir espaço para um tipo de liderança capaz de produzir mudanças significativas em relações sociais marca das pela racionalidade - seja na esfera política ou na religiosa, num tipo de dominação tradicional ou burocrática.
Na religiosidade de salvação a diferença histórica entre o ocidente e o oriente vai ser que um vai se fixar na contemplação e o outro no ascetismo. Para Weber a Igreja vai servir de uma estrutura de coação. Weber vai ver esta questão de religiosidade e toda a necessidade de salvação como uma indigência, sendo por isso a opressão econômica ou social  uma fonte eficiente, ainda que não exclusiva, de seu renascimento.  O processo de burocratização também ocorre na economia e na empresa modernas a partir do estabelecimento de um controle contábil de custos, de formas racionais de organização do trabalho e da mecanização. Com a finalidade de obter o máximo lucro, as empresas capitalistas procuram organizar de modo racional o trabalho e a produção.
 Weber vai responder às suas indagações mais persistentes e fundamentais sobre o desenvolvimento do capitalismo no Ocidente e da racionalização da conduta promovida por um sistema ético, por meio do que se torna sua obra mais conhecida: A ética protestante e o espírito do capitalismo.  Weber vai chamar A essa dedicação verdadeiramente religiosa ao trabalho ele chamou vocação, fruto de um ascetismo mundano, oposto ao ascetismo católico em dois pontos fundamentais: primeiro, no seu caráter de ação metódica no mundo e, segundo, na valorização do sucesso econômico.
Weber adverte ter analisado apenas uma das possíveis relações entre o protestantismo ascético e a cultura contemporânea e que não pretendeu contrapor sua análise ao materialismo de Marx, mas evidenciar as outras conexões causais possíveis que contribuem para a realização de uma individualidade histórica concreta: o capitalismo ocidental.

Portanto concluindo podemos constatar que Weber vai procurar analisar as sociedades ocidentais e orientais, dentro dos seus elementos de interação e comando; para chegar a conclusão das suas importâncias e sentidos para o monitoramento e influencia dos que lhe governam e nela tem sua sobrevivência. 

sábado, 3 de agosto de 2013

PARALELISMO ESCATOLÓGICO DE MATEUS 13 E APOCALIPSES 2 E 3.



Mateus 13 
Apocalipse 2 e 3
Significado do nome
Datas aproximadas
Característica
Semeador
Éfeso
Desejada
Pentecostes a 100 d.C.
Época de semeadura, organização e evangelização
O trigo e o joio
Esmirna
Mirra
Nero a 300 d.C.
Perseguição. Inimigo reve­lado
O grão
de mostarda
Pérgamo
Completa­mente casada
300 a 800 d.C.
Aliança mundana.
O fermento
Tiatira
Sacrifício contínuo
800 a 1517
Grande
crescimento
externo
Domínio
papal,
corrupção
doutrinária.
Profissão
vazia.
Tesouro escondido
Sardes
Aqueles que escapam
Reforma
Crescimento da igreja estatal.
A pérola
Filadélfia
Amor fraternal
Os últimos dias
Igreja verda­deira dos últimos dias.
A rede
Laodicéia
Povo reinando
Últimos dias
Apostasia.


terça-feira, 16 de julho de 2013

POVO AFRO BRASILEIRO CONTRIBUIÇÕES A SOCIEDADE.

Estou pesquisando e escrevendo sobre o povo Afro, o seu contexto no Brasil. Precisamos entender a realidade social deste povo, para compreendermos as influencias pertinentes que exerceram em nossa cultura e na composição de nossa sociedade.  O qual falando sobre o povo afro brasileiro, Albuquerque e Filho, assim conceitua a formação social deste povo:  “Nessas sociedades a ocasião dependia, em grande parte, da preservação da memória dos antepassados, da reverência e privilégios reservados aos mais velhos e da partilha  da fé religiosa.”   (2006, p.13)
 A ênfase as suas memórias esta visível ate hoje em nossa sociedade e foi um dos fatores que favoreceram a composição de nossos aspectos e características sociais e culturais corporificadas destas heranças da realidade destes povos. Pois o afro brasileiro é fruto destas raízes históricas, que é marcos das nossas origens como povo brasileiro; quando excluímos ou não queremos estar inteirados desta realidade, estamos excluindo a nossa própria história.   Por isso, precisamos difundir e vivenciar mais as vertentes e características deste movimento, que não precisaria ser estar composto como um movimento se não tivéssemos o preconceito como uma marca triste e repugnante de nossa história. Portanto precisa ser modificada e um dos mais expressivos meios, para esta ação de quebra deste paradiguima social, é através da intervenção da escola, com a mobilização que esta deve promover com os seus professores e alunos, para que nossos crianças, adolescentes e jovens; possam iniciar uma reflexão maior sobre esta temática, reparando ações preconceituosas, praticas pela própria educação brasileira.  Onde ainda esta perceptível as segregações, que discorrendo sobre essa realidade Arroyo em sua obra “ outros sujeitos outras pedagogias” diz:   “ Contra essas segregações espaço - político -étnico-raciais lutam os movimentos sociais    do campo, indígenas, negros, quilombolas.  como lutam contra o colonialismo interno  que continua na republica e na democracia, na segregação dos coletivos diferentes em     em  favelas, vilas- miséria, “comunidades  pacificadas. Lutam por ser reconhecidos, como membros da comunidade política   nacional e da cidadania, sem cidadanias diferentes em favelas, vilas - miséria, comunidade pacificada” (2012,p.216)
Como vemos a segregação e a luta pelo direito de possuir voz ativa, nos segmentos sociais, e principalmente ser respeitados na sociedade como um cidadão, é constante. A escola e educação, esta envolvida neste processo pois pratica ainda em muitos sentidos esta exclusão racial, com isto, precisamos mudar esta pratica, desenvolvendo uma educação com princípios de igualdade, que é uma das vertentes deste projeto, que estamos desenvolvendo. Pois são um cidadão brasileiro defensor desta raça, muitas vezes por ser branco, mal interpretado, mas vivo e defendo os ideais deste movimento, deste povo e parcela expressiva e notória do desenvolvimento e progresso de nossa sociedade.  A escola e educação precisa se despertar para temática, propondo mudanças e aceitando, os afro brasileiros, como  que devem ter seu espaço e inclusão na escola garantida, como diz Coelho em sua obra a questão racial na escola:  “ Raça, etnia e cor são categorias por demais   importantes dentro de nossa cultura   o Brasil, o país da mistura, representado como aquarela, é também, o país  do preconceito racial velado, pois é  por meio delas que as identificações  são    produzidas.Preto, branco, mulato,cafuzo,  caboclo, índio,sarará ou chegadinho não são meros índices de cor,  são formas de identificação e de assunção de um lugar social diferenciado e  diferenciante (se nos permitem o neologismo).    Problematizar tais categorias  no universo escolar   significa discuti-las no momento mesmo em que são formuladas por uma parcela impor da população em uma etapa crucial de suas vidas, preconceitos, como se sabe, não são inatos. (2010,p.18) 
Portanto ao concluir esta etapa da composição deste projeto, exponho que é preciso, viver uma corporificação da igualdade  racial na escola, na educação na sociedade; e nós professores temos como educadores a responsabilidade de promover, propor e estimular esta atitude, que nasce através de uma conscientização; que é uma proposta identificada neste projeto, de emancipação e mudança de ações sociais referente aos afros brasileiros.



quinta-feira, 4 de julho de 2013

A CARTA PAULINA A FILIPOS.



A carta à igreja de Filipos é considerada a mais bela do  Novo Testamento. Ela transborda de alegria, generosidade  e entusiasmo. Destacamos alguns pontos: Em primeiro lugar, o autor da carta. O apóstolo Paulo, corajoso missionário, ilustrado mestre, articulado apologista, estadista cristão e fundador da igreja de Filipos, é o  remetente da carta.  Há abundantes evidências internas e externas que provam conclusivamente que Paulo foi o autor dessa carta. Os pais da Igreja primitiva Policarpo, Irineu, Clemente de Alexandria, Eusébio e outros afirmam a autoria paulina dessa carta. Paulo recebeu uma refinada educação secular e religiosa  (At 22.3). Ele era um líder do judaísmo na cidade de Jerusalém. Era um fariseu, ilustre membro do Sinédrio, que deu seu voto para matar alguns seguidores de Cristo (At  26.5,10). Convertido a Cristo, foi destinado como apóstolo aos gentios. Foi enviado pela igreja de Antioquia como  missionário transcultural, e, na sua segunda viagem missionária, esteve em Filipos, onde plantou a igreja. Dez anos  depois, quando preso em Roma, escreveu a carta à igreja  de Filipos. Em segundo lugar, onde e quando a carta foi escrita. Essa  é uma carta da prisão. Paulo esteve preso três vezes: em Filipos (At 16.23), em Jerusalém e Cesárea (At 21.27–23.31)  e finalmente em Roma (At 28.30,31), nesta última em  duas etapas. Há evidências abundantes de que Paulo escreveu de Roma, essa carta no final da sua primeira prisão.  Três fatores parecem provar essa tese: Primeiro, as demais  cartas da prisão foram escritas de Roma (Efésios, Colossenses, Filemom), onde Paulo passou mais tempo em cativeiro. Segundo, em Filipenses 1.13 Paulo menciona a guarda  pretoriana (o pretório). Terceiro, em Filipenses 4.22 Paulo  envia saudações dos “da casa de César”, todos os que faziam  parte das lides domésticas do imperador. Werner de Boor  afirma que quando essas três coisas – prisão, pretorianos, casa de César – convergem, não faltam muitos argumentos  para tomar a decisão a favor de “Roma”. Essa carta foi escrita no final da primeira prisão em Roma, e não durante a segunda prisão, visto que Paulo tem  vívida esperança de rever os Filipenses (1.19,25) e ainda desfrutava certa liberdade a ponto de receber livremente seus visitantes (At 28.17-30). Paulo ficou preso em Roma, nessa primeira reclusão, cerca de dois anos, aproximadamente nos anos 60 a 62 d.C. Ele escreveu a Carta aos Filipenses já no final de 61 d.C. Evidentemente essa foi a última carta escrita no período dessa primeira prisão.

domingo, 23 de junho de 2013

A CONCEPÇÃO HARMÔNICA DO DIALOGO.


Martin Buber esforça-se em propor uma saída para a crise em que se engolfa o homem contemporâneo. A solução é, segundo ele, o estabelecimento sólido da comunidade, a mais autêntica forma de organização social. Só a vida em comunidade proporcionará os meios para uma existência melhor. Esta proposta será o molde para todas as outras, tanto no campo social quanto político e educacional. Tal proposta, não pode, no entanto, ser encarada como dogma. "A comunidade, afirma Buber, quando surgir deve satisfazer não a um conceito, mas a uma situação. A concretização da ideia de comunidade, como a concretização de qualquer ideia  não terá validade universal e permanente: ela será sempre apenas, uma resposta do momento a uma questão do momento. O dialogo proposto por Buber, vai alem do existencialismo Heidegeireano, por possuir uma proposta de comunidade, onde o confronto ira resultar em crescimento de uma concepção unificadora de pensamentos sobre o tema e não uma dissensão. Buber prima pela harmonia, construção de circunstancias, que vão alem do encontro entre dos seres para uma dialogo, pois pra este filosofo comunidade o sentido social, tem um aspecto de compartilhamento de harmonias onde surgirão crescimento a partir de propostas provenientes da trocas de idéias construtivas e fraternais. O que produz uma sociedade mais humana, prospera e que vive uma política para todos, pois tudo é discutido, com coerência. Na conscientização popular coerente e debatida com ordem existe produtividade, e gera harmonia, assim estamos sendo pacificadores e produtores de uma paz que só poderá reinar quando todos dialogarem com consciência de que dialogo é para compartilhar e na troca produzir mudanças pacificas. 

quinta-feira, 6 de junho de 2013



REFORMA E A SITUAÇÕES CONTROVERSAS DA ITÁLIA. 

Há um interesse especial ligado à história da Reforma na Itália, visto ser ali o centro do catolicismo romano. Os italianos, em geral havia muito que tinham tido para o papismo sentimentos parecidos com o desprezo, porque eram testemunhas constantes da maldade pública na sua me­trópole, e não podiam deixar de ver que essa maldade ti­nha o seu centro no Vaticano. Há muito que andavam desgostosos com o desregramento, a avidez, a ambição e a fraude que eram notórias na sua cidade principal, e mais de um coração sincero suspirava por uma mudança muito antes de ter começado a obra da Reforma. Por isso, logo que chegou à Itália a notícia da colisão de Lutero com Tetzel, houve muitos ali que pediram ansiosamente os escritos daquele. Alguns meses mais tarde o seu impressor em Ba­siléia escrevia nos seguintes termos: "Blásio Salmónio, li­vreiro de Leipzig, presenteou-me na feira de Francfort com alguns tratados compostos por si, os quais, como eram aprovados por homens sábios, mandei imprimir imediatamente, enviando seiscentas cópias para a França e a Espa­nha. Os meus amigos asseguraram-me que esses escritos são vendidos em Paris, e lidos e aprovados até pelos sorbo-nistas. Calvo, livreiro de Pávia, que é um sábio, e dedica-se às musas, levou uma grande parte da impressão para a Itália..." Apesar do terror reinante pelas bulas pontificais, e das atividades dos que velavam pela sua execução, os es­critos de Lutero, Melanchton, Zwínglio e Bucer continua­ram a circular e a ser lidos com prazer e avidez em várias partes da Itália. Alguns foram traduzidos na língua italia­na e, para escapar à vigilância dos inquisidores, foram publicados debaixo de nomes fictícios. Este desejo de se­rem lidos os seus escritos dava ânimo aos reformadores e não provinha de uma curiosidade vã.
Durante mais de vinte anos pôde esta obra prosseguir sem grande oposição; no ano de 1542, porém, viram clara­mente em Roma que ela ia fazendo enfraquecer o papismo; e então a Inquisição recebeu ordens para usar de força con­tra os protestantes, e em breve viram-se as prisões atulha­das de vítimas.

sábado, 25 de maio de 2013



ONDE DEVE ESTAR A CENTRALIDADE NA EDUCAÇÃO.

A centralidade não pode estar na escola nem nas suas práticas escolarizantes por sua incapacidade de lidar  com essas expressões formativas que nela ingressam já subalternizadas aos tempos e espaços recortados de um cotidiano gradeado pelos currículos e operacionalizado pela didática. A transposição didática, centrada nos conceitos e nas lógicas dos rituais escolares e de seu arbitrário cultural, privilegia uma cultura letrada e cientificista como conteúdo relevante e a associa a uma organização de práticas escolares disciplinadoras que terminam por constranger e negar as vivências socioculturais dos que nela ingressam. Por isso, um dos eixos centrais da proposta da Escola Plural destaca a necessidade de construir percursos que contemplem a formação plena e plural dos educandos. Trata-se, entretanto, de não apenas partir do mundo da vida, para usarmos uma expressão da fenomenologia husserliana, pois ainda permaneceríamos presos à ideia de uma “transposição didática”, tão o gosto dos centros de interesse ou das ideias de motivação que orientam os debates em torno da polêmica inter/trans/multi que nomeiam os arranjos possíveis entre as disciplinas. Permanecer nesse registro é reiterar o conteúdo da crítica feita à escola. E a Escola Plural, assim como outras propostas de política educacional desenvolvidas em municípios que tiveram à frente administrações de caráter progressista, não se propôs a ser uma forma didática de organizar os conteúdos tratados na escola, ou uma atualização dos princípios atribuídos à escola nova. Tratar-se-ia de avançar na reconstituição de outras lógicas sistêmicas para as redes de educação e suas distintas unidades escolares, em que o sujeito coletivo ocuparia a centralidade das práticas educativas ensejadas pelos educadores, o que indicaria a necessidade de conectar saberes e conhecimentos que estão dispersos nas práticas sociais e são negados pelos conhecimentos hegemonizados e estabelecidos na escola. Esses conhecimentos, que se apresentam como neutros e universais, possuem sua validade estabelecida em um consenso que reflete um amplo espectro de posições que, em suas linhas gerais, não estão presentes apenas nas configurações legais que estruturam a Educação Básica, mas também nas concepções de formação de professores disseminadas nas associações de pesquisa e nos centros de excelência de produção do conhecimento científico; nas esferas de gestão dos sistemas de ensino premidos em suas decisões por resultados a curto prazo, nos quais qualidade se identifica com aquisição de habilidades escolares passíveis de mensuração; na própria opinião pública, que vê na escola seletiva o toque de Midas da mobilidade social. No contexto de implementação da Escola Plural nos deparamos com desafios que se distendiam em várias frentes, mas que tiveram como pano de fundo a dificuldade de alterar a estrutura rígida e segregadora da escola, que se materializa sobretudo na organização dos tempos, espaços, conteúdos disciplinares e rituais da escola. Num texto posterior ao período de implantação da Escola Plural, Miguel Arroyo (1999) sinalizou para um estilo de renovação pedagógica que começa por reconhecer a escola como lugar de práticas educativas a partir de uma visão positiva dos docentes e de suas práticas. Essa foi também a tônica adotada no livro Ofício de mestre (Arroyo, 2000). Ele afirma que nossa tradição pedagógica centrou a inovação na reforma de conteúdos e programas, deixando intocadas as estruturas, as relações escolares, os rituais e o tempo.

sábado, 18 de maio de 2013


A INCLUSÃO SOCIAL  UMA REALIDADE A SER PENSADA


O processo histórico revela que o portador de deficiência mental, em decorrência de conceitos, classificações, avaliações e diagnósticos da própria deficiência foi sendo alvo da construção de um indivíduo sem perspectivas de vida, colocado e mantido à margem, excluído, por desviar-se do padrão de “normalidade” social. No entanto, hoje esta é uma visão ultrapassada e inclusão é a palavra-chave do momento quanto à perspectiva para a prática pedagógica na Educação Especial de portadores de necessidades educativas especiais. a inclusão surge como um desafio para os portadores de necessidades educativas especiais, como é o caso dos portadores de deficiência mental, mas é uma proposta que visa oferecer oportunidades educacionais adequadas a estes indivíduos, que ao longo dos anos vem sofrendo com o processo de exclusão social. A inclusão seria uma forma de respeitar a diversidade, o diferente, incluindo todos dentro do universo escolar e social. O que, no entanto, pressupõe uma escola e profissionais que sejam capazes de atender às suas especificidades, suas dificuldades, trabalhando suas limitações e habilidades. Mas, para tanto,  o currículo escolar para alunos com deficiência mental deve seguir os seguintes objetivos: - reforço da formação geral; desenvolvimento de aptidões genéricas para a vida ativa e hábitos de trabalho; permitir ao aluno o máximo de desenvolvimento pessoal nas suas vertentes individual e social, respeitando o direito à diversidade; além de incidir nos aspectos físicos, afetivos e intelectuais de forma global, em cada momento evolutivo e em função dos diferentes contextos da vivência do aluno

domingo, 12 de maio de 2013


A REALIDADE DA TEOLOGIA ATUAL


A teologia atual encontra-se em agitação e muitas incertezas, acarretadas pelas controvérsias. Quando lancei a primeira edição deste livro em 1954, disse o seguinte: “Há uma tendência no sentido de que os teólogos procurem fixar um terreno intermediário, de modo que consigam harmonizar-se, fugindo aos extremos.” Essa tendência veio a acentuar-se nos últimos anos da década de 1950. Tornou-se muito comum ouvir-se a confissão de pensadores neo-ortodoxos de que tinham abandonado precipitadamente muitas verdades advogadas pelo liberalismo, enquanto, por outro lado, alguns liberais começaram a falar com certo entusiasmo a respeito das correções necessárias, já feitas pela neo-ortodoxia. Os conservadores encontram intuições muito promissoras em ambos os grupos acima referidos. Ainda nos primeiros anos da década de 1960, esses excelentes indícios de bom entendimento conturbaram- se. Verificou-se, então, que os teólogos voltaram à mania de se atacarem. Não se admite mais que os teólogos insistam em acusar seus adversários de “heréticos”, mas é usual que eles procurem diminuir a força dos argumentos adversários como sendo “irrelevantes”.
Não podemos, no espaço reservado para este nosso propósito, fazer mais do que traçar um esboço muito rápido de algumas das tendências notáveis da teologia. Ainda é cedo demais para saber qual delas venha a tornar-se na voz do futuro de modo que devesse merecer aqui um tratamento condizente. Espera-se que o próprio leitor se sinta inspirado a tomar em consideração as novas tendências, estudando-as por si mesmo.
Atrás de todas as recentes tendências da teologia, verifica-se o interesse profundo que existe no sentido de que se procurem soluções para os graves problemas de nossa época (por isso mesmo, o defeito de irrelevância vem a ser o mais odioso que se pode atribuir a um teólogo qualquer). O leitor atento dos capítulos precedentes compreenderá que isso não é coisa nova. Haveria alguém entre os teólogos já estudados que não participasse desse interesse para com o que seja relevante? Qual é, então, a novidade? Prevalece por toda parte atualmente a impressão de que o mundo se encontra em estonteante processo de mudanças e que, por isso mesmo, qualquer teologia ou igreja que se proponha a fazer-se ouvida há de demonstrar-se com suficiente disposição de também mudar com vivacidade e radicalmente

quarta-feira, 1 de maio de 2013


A NATUREZA CONDICIONAL DO CONCERTO.

A natureza condicional do concerto oferecida pelo Senhor (Ex 19.4-6) e aceita pelo povo (19.8) esta evidente acima de qualquer duvida pela forma do próprio texto do concerto. Este documento, que consiste de Êxodo 20.1 a 23.33, tem sido identificado, por muitos anos, como um texto de tratado. Atestados por todo o antigo Oriente Próximo desde os tempos antigos acadianos até aos neo-assirios. Mais particularmente, a forma Sinai tica assemelha-se a documentos recuperados de Hatusa, capital do Novo Reino Hitita. Esses documentos regulamentavam os negócios entre os diversos grandes reis hititas e os aliados subordinados e dependentes. Segundo os documentos hititas, o texto de Êxodo e seu material relacionado (especialmente Êxodo 24) contem seis elementos indispensáveis que possibilitam a identificação da forma literária. O padrão nestes tratados era uma declaração perambular inicial identificando as partes envolvidas no arranjo do concerto e, nas versões hititas, utilizando termos grandiloqüentes e exagerados em referencia ao rei. O preâmbulo no texto bíblico. Êxodo 20.2a, uma declaração incomparavelmente sublime em sua simplicidade. Tudo que diz .: “Eu sou o S e n h o r , teu Deus”. Não há necessidade de amontoar ditos superficiais e títulos de honra, pois a majestade e o poder infinito do grande Rei são inerentes ao próprio nome do concerto e ao seu trabalho eletivo e redentor a favor de Israel. Isto nos leva ao segundo elemento da forma de concerto: o prólogo histórico. Consistia geralmente em um discurso prolongado concernente a relação entre o soberano hitita e os seus antepassados e o regente vassalo e os seus antepassados. Apresentava o primeiro como protetor beneficente que agia desinteressadamente a favor do seu amigo mais fraco. Enfatizava que a graça do protetor se estendia independente da perversidade e infidelidade do vassalo. O prólogo tinha o propósito de estabelecer a base e a estrutura histórica nas quais a relação de concerto era empreendida com sucesso. A narrativa bíblica e, de novo, surpreendentemente concisa e direta ao ponto: “Eu [...] te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Ex 20.2b). Em contrapartida com a ladainha enfadonha e egoísta dos reis hititas esta a afirmação majestosa da reivindicação do Senhor a iniciação e fidelidade do concerto e Ele quem salvou o povo da escravidão irremediável e desesperadora ao despotismo egípcio. E mais do que certo que tal rei estava qualificado para ser e fazer tudo que o seu povo-servo exigisse. A terceira seção de um tratado entre soberano e vassalo era a seção de estipulação, que, ocasionalmente era subdividida entre um conjunto geral de exigências e um conjunto que traçava exigências especificas e detalhadas. O ultimo grupo seria equivalente a emendas ou explanações dos princípios expressos nas estipulações gerais. E o que ocorre no modelo Sinai tico, pois Êxodo 20.3-17 (os “Dez Mandamentos”) contem as clausulas de estipulação gerais, ao passo que Êxodo 20.22 a 23.33 (o “livro do concerto”) corresponde a exposição detalhada ou seção de estipulação; especifica. Esta distinção esta clara pela interrupção que ocorre no documento entre Êxodo 20.17 e 20.23 e também pelos termos técnicos usados mais tarde para descrever as respectivas partes. Êxodo 24.3 destaca que Moises disse ao povo “todas as palavras do S e n h o r e todos os estatutos”. “Palavras” . tradução; do hebraico debarim, termo usado em outro lugar para descrever os Dez Mandamentos, ao passo que “estatutos” e tradução de mispatim, regularmente usado; para referir-se a estatutos especificos. Mais tarde, exploraremos a relação destas duas seções estipuladas. A quarta divisão, que trata da provisão para o deposito do documento e da leitura publica periódica, encontra-se fora do texto do concerto do êxodo. Na realidade, são o deposito do texto e mencionado aqui. Na versão deuteronomica também consta a exigência de leitura publica (Dt. 6.4-9). Vemos a importância de colocar o documento do concerto dentro do Tabernaculo (e depois, no Templo), a residência terrena do Senhor, pelo fato de a arca do concerto ser o primeiro item de “mobília” alistado nas instruções para a construção do Tabernaculo (Ex 25.10-22). Era uma caixa de madeira de acácia que servia de receptáculo para o texto do concerto sináitico e de trono símbolo. 

sábado, 20 de abril de 2013

    A INTERVENÇÃO DA DIDÁTICA.

Ø A ação do professor didática fundamental esta embasada numa estrutura que não separe os fins pedagógicos dos fins sociais, assim o elo entre os fins pedagógicos e os fins sociais deve ser implementado pela didática tomando-se como ponto de referencia a Realidade social onde o ensino esta em desenvolvimento. Isso instiga o professor a buscar um desvelamento da realidade, objetivando a busca de uma pratica educacional mais significativa.  

Ø O ensino não é uma ação neutra, todo o ensino possui um conteúdo pedagógico implícito, que abarca uma concepção de homem, de sociedade e de educação que é à base de sua sustentação. 

Ø A didática fornece bases para que a ação educativa constitua-se como um momento pedagógico processual, ou seja, a ação será sempre voltada para a realidade circunstancial, não havendo mais tempo e espaço para uma ação educativa pautada na repetição de técnicas de ensino. Cada situação do processo de ensino aprendizagem é singular, precisando ser vista a partir de suas características.

Ø As atividades pedagógicas, ao empreenderem processos de aprendizagem, organizam coletivos de alunos que interagem entre si e com os professores, propiciando situações nas quais valores e padrões de condutas são questionados, re-significados e formulados. No entanto, as propostas pedagógicas não tomam, explicitamente, essas situações como parte do processo pedagógico, e são pouco representativas nas formulações curriculares no Brasil.

quarta-feira, 17 de abril de 2013


DEWEY  E A EDUCAÇÃO INFANTIL. 

Dewey refletindo sobre a criança e sua educação  afirma: a filosofia, só pode ser relevante, se mantiver relação com o mundo. A criança se desenvolve, a medida,em que ela possui uma  vida social.A escola tem o papel de oferecer à criança, oportunidade de exprimir em suas atividades: a vida em comunidade. O êxito da educação depende da escola e dos educadores, pois são eles os responsáveis por estreitarem as relações entre atividades instintivas da criança - interesses e experiências sociais, dessa forma entendemos que quanto mais as crianças forem situadas ao ambiente em que vivem, dentro das suas próprias realidades infantis, melhor será o  crescimento extraído deste convívio social.O filósofo em questão, a partir de sua fé e convicção em prol da democracia de uma sociedade e nação posiciona-se; mas este tem uma concepção importante e primordial para a vida da criança quando declara: o jogo infantil é a expressão máxima da atividade espontânea da criança e instrumento educativo, poderoso, capaz de propiciar a ligação vital entre necessidades infantis de desenvolvimento e exigências sociais própria Não existe: sociedade e vida humana, sem democracia. Dewey defende a igualdade, em todos os sentidos e o respeito ao próximo, como também aos ideais da sociedade.religião é a oportunidade de a humanidade se unir e ter um entendimento amplo do valor da vida,  pois os valores devem ser praticados e defendidos pelos homens, ao que declara: “Nossa é a responsabilidade de conservar,transmitir, retificar e expandir a herança dos valores que recebemos para transmiti-la à posteridade mais sólida.”Ao estudar sobre a teoria da evolução de Darwin, surge a concepção mais aguçada sobre a Vida, em seu sentido biológico, entendendo assim como o homem se adapta ao meio em que vive, e a importância desta adaptação para que se possa viver neste meio, nasce então:“planos de ação”.A educação tem efeito democrático quando: o indivíduo tem consciência do social, relaciona-se com a realidade do meio em que vive, participa, intervêm e forma opinião. A criança ao participar socialmente forma-se: culturalmente, intelectualmente e profissionalmente.A criança precisa ser estimulada a querer aprender,  e a melhor forma é despertar o interesse a partir da própria necessidade contextual.

terça-feira, 2 de abril de 2013


JESUS MAIOR QUE TODA A TEOLOGIA.

Quando pronunciamos o nome Cristo não é o simples suporte verbal de uma realidade superior (o platonismo não intervém aqui!). Trata-se, sob esse nome e sob esse título, da sua pessoa mesmo. Não de uma pessoa fortuita, de um "fato histórico acidental" como entende Lessing, por exemplo. As verdades eternas da razão, eis o tipo de fato histórico "acidental"! Assim, o nome de Jesus Cristo não serve para designar um produto da história humana. Os homens sempre acreditaram ter feito uma grande descoberta quando conseguiram demonstrar que Jesus Cristo não podia deixar de ser o ponto culminante de toda história. Achado medíocre, na verdade! Mesmo a história do povo de Israel não saberia se prestar a uma tal demonstração. Certamente, a posteriori, é lícito e mesmo necessário afirmar: nesse homem, nesse povo, a história se realizou ... ; mas ela o fez seguindo uma linha absolutamente nova e escandalosa do ponto de vista dos fatos históricos! Loucura para os gregos, escândalo para os judeus! (1 Co 1.23) Enfim, o nome de Jesus Cristo não esconde um postulado do homem, não designa o produto de seus desejos mais nobres nem o tipo de redentor criado pela sua inquietude. O homem nem é capaz de reconhecer por si mesmo sua inquietude e seu pecado. É-lhe necessário primeiro conhecer Jesus Cristo: é em sua luz que nós vemos a luz que nos revela nossas próprias trevas. Todo conhecimento que mereça esse nome, segundo a fé cristã, provém do conhecimento de Jesus Cristo. Assim toda a teologia se resume em JESUS CRISTO, não tendo argumento maior que a ação de Cristo na história, do ministério que a própria história não tem argumentos definidos para poder decifrar e narrar em toda sua essência e expressividade. A fé esta nele, o amor é proveniente dele, a paz pertence a Ele, a salvação em toda sua extensão esta fixa nele, a eternidade é Ele para sempre conosco em toda sua viva manifestação. Portanto a teologia esta a mercê da existência de Cristo, e sem Jesus a teologia não é coerente e válida.