domingo, 6 de novembro de 2011


   TEOLOGIA NATURAL E A CONFRONTAÇÃO PIETISTA. 


 Quando falamos de teologia contemporânea existe muitos Teólogos e uma diversidade de assuntos a serem explanados,  dentro desta perspectiva podemos nos remeter a teologia natural em sua revolução contra a teologia revelada, podemos inferir a este confronto o pietismo de Zinzerdoff que discordava junto com Lutero da teologia natural, que visualizava uma ortodoxia anti-pietista nos olhares de Lutero. Para o pietismo a teologia seria uma teologia composta através da revelação fruto de uma intimidade e ação do Espírito com o homem, ja a teologia natural seria acadêmica construída no inquirir cientifico, argumentação contraria a experiencia. Que vai se dimensionar na dialética do ambiente da fé e não da razão. O pietismo vai lutar contra a ortodoxia na propria base da ortodoxia, pois o reto poderia ser contrario a que o misticismo defendia como fruto de um movimento de identidade pietista. Olhares contempladores visualizam frutos de uma divergência eclética dentro de uma unica teologia a pietista, porem o confronto e contra a deduções do racionalismo que com o efeito pré-renascença quer trazer uma implicação teológica mais racional e antropocêntrica. Um contexto que hoje é vivido dentro de efeitos diversos nos movimentos que defendem muitos dogmas e pouca harmonia carismática. 
Karl Rahner em seu percurso teológico vai dizer que "todo ser humano torna possível no amago de si mesmo, uma abertura de uma experiencia transcendental em direção ao sagrado mistério. Esta seria uma ortodoxia mais especulativa, por trabalhar com os fenômenos que envolvem esta ação transcendental; assim estaria indo pra uma teologia existencial, nos conduzindo para um inquirir.  
Pietismo se desenvolve com o agir da fé dentro de uma experiencia vocacional e bidirecional, concordando com fenômeno religioso e as vezes se envolvendo mais com a religiosidade, em busca de uma comunhão com o Sagrado, que o produza revelação capaz de expor o dogma e desenvolver sua teologia. Assim hoje estamos ainda fixos a dilemas oriundos do século XVI.