O CÉREBRO E A APRENDIZAGEM P/2
A ativação elétrica do neurônio pós-sináptico é gerada
principalmente a partir da ligação de neurotransmissores com receptores que
controlam canais de íon, promovendo abertura destes canais. O movimento de íons
pela membrana neuronal causa uma alteração no potencial elétrico existente
entre o interior e o exterior da célula, podendo levar tanto a uma excitação da
membrana, intitulada despolarização, quanto a uma inibição, denominada de hiper polarização. Já
aqueles neurônios que não são ativados simultaneamente tenderiam à
degenerescência sináptica, diminuindo sua conectividade mútua e,
consequentemente, o seu peso na determinação das funções executadas pelo
cérebro. Portanto, devemos admitir a possibilidade de que um estímulo singular
atinja o cérebro em diferentes modalidades, afetando diversos sistemas
cerebrais, como os acima mencionados, e que a ativação convergente destes
sistemas atinja determinados grupos de neurônios, potencializando-os para a
formação de memória a respeito do estímulo. Estes grupos de neurônios seriam
novamente mobilizados durante o processo de lembrança do estímulo
significativo.
O estimulo significativo concedera a propulsão do ativismo
cognitivo, onde o cérebro estará em total empenho e concentração por alcançar
uma hiper polarização, ocorrendo então a descoberta e desmitificação do oculto
saber, que foi desvendado pelos neurônios em total estado de tensão.
O ser quanto é estimulado em seu processo de aprendizagem está
captando a emergia que irá polarizar e uniformizar o cérebro na assimilação e
percepção do conteúdo recebido, causando uma maior expectação para ocorrer o
entendimento e assim atingir a diferenciação no processo assimilativo e
perceptivo.