quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014



O CÉREBRO E A APRENDIZAGEM  P/2
                                                         
A ativação elétrica do neurônio pós-sináptico é gerada principalmente a partir da ligação de neurotransmissores com receptores que controlam canais de íon, promovendo abertura destes canais. O movimento de íons pela membrana neuronal causa uma alteração no potencial elétrico existente entre o interior e o exterior da célula, podendo levar tanto a uma excitação da membrana, intitulada despolarização, quanto a uma inibição, denominada de hiper polarização. Já aqueles neurônios que não são ativados simultaneamente tenderiam à degenerescência sináptica, diminuindo sua conectividade mútua e, consequentemente, o seu peso na determinação das funções executadas pelo cérebro. Portanto, devemos admitir a possibilidade de que um estímulo singular atinja o cérebro em diferentes modalidades, afetando diversos sistemas cerebrais, como os acima mencionados, e que a ativação convergente destes sistemas atinja determinados grupos de neurônios, potencializando-os para a formação de memória a respeito do estímulo. Estes grupos de neurônios seriam novamente mobilizados durante o processo de lembrança do estímulo significativo.
O estimulo significativo concedera a propulsão do ativismo cognitivo, onde o cérebro estará em total empenho e concentração por alcançar uma hiper polarização, ocorrendo então a descoberta e desmitificação do oculto saber, que foi desvendado pelos neurônios em total estado de tensão.
O ser quanto é estimulado em seu processo de aprendizagem está captando a emergia que irá polarizar e uniformizar o cérebro na assimilação e percepção do conteúdo recebido, causando uma maior expectação para ocorrer o entendimento e assim atingir a diferenciação no processo assimilativo e perceptivo.