sexta-feira, 22 de novembro de 2013


       O CONTEXTO ANTROPOLÓGICO- INTRODUÇÃO

     O contexto da antropologia possui varias perspectivas, em um sentido mais estrito, podemos considerar que a antropologia não e apenas o estudo de tudo que compõe uma sociedade. Ela e o estudo de todas as sociedades humanas, ou seja, das culturas da humanidade como um todo em suas diversidades hist oricas e geogr áfic as. Visando constituir os "arquivos"da humanidade em suas diferen ças signifi cativas, ela, inicialmente privilegiou claramente as áreas de civiliza cão exteriores a nossa. Mas a antropologia n~ao poderia ser de nida por um objeto empi rico qualquer (e, em especial, pelo tipo de sociedade ao qual ela a princípio se dedicou preferencialmente ou mesmo exclusivamente). Se seu campo de observa cão consistisse no estudo das sociedades preservadas do contato com o Ocidente, ela se encontraria hoje, como j a comentamos, sem objeto. 
     Ocorre, por em, que se a especifi cidade da contribui cão dos antrop ológos em rela cão aos outros pesquisadores em ciências humanas não pode ser confundida com a natureza das primeiras sociedades estudadas as sociedades extra-europ eias, ela e a meu ver indissociavelmente ligada ao modo de conhecimento que foi elaborado a partir do estudo dessas sociedades: a observa ção direta, por impregna cão lenta e contínua de grupos humanos min usculos com os quais mantemos uma rela cão pessoal. 
       O campo de atuação antropológica é diverso pois não vai se restringir  somente ao homem em sua constituição, mas no seu aspecto cultural, social e histórico. Vindo a ter uma dimensão assim plural e uniforme, em suas abordagens, propostas que vão para fora do advir do Ser, pois são intra e extras contextualizantes. Por ser somente uma introdução, fico por aqui, para acrescentar na continuidade deste texto. 

terça-feira, 5 de novembro de 2013


A ÉTICA NA REFLEXÃO GREGA

A ética na  reflexão grega surgiu como uma pesquisa sobre a natureza do bem moral, na busca de um princípio absoluto da conduta. Ela procede do contexto religioso, onde podemos encontrar o cordão umbilical de muitas Platão parece acreditar numa vida depois da morte e por isso prefere o ascetismo ao prazer terreno. No diálogo República ele até condena a vida voltada exclusivamente para os prazeres. Contando com a imortalidade da alma, sugerida no diálogo Fédon, e que é coerente com uma preexistência da alma, ele espera a felicidade principalmente para depois da morte. Os homens deveriam procurar, então, durante esta vida, a contemplação das idéias, e principalmente da ideia mais importante, a ideia do Bem. Platão descreve, de uma maneira literariamente muito sedutora, como há uma espécie de “Eros filosófico” que atrai o homem para este exercício de contemplação. Como o astrônomo contempla os astros, o filósofo contempla, através da arte da dialética, as idéias mais altas, principalmente as do Ser e do Bem. O Ser é imutável, e também o Bem. A partir deste Bem superior, o homem deve procurar descobrir uma escala da bens, que o ajudem a chegar ao absoluto. Tendo posições na vida que lhe tornem uma pessoa com moral expressiva, tendo hábitos que lhe tornem uma referência no bom comportamento.