Cristo, à frente da fila da nova criação, é "novo" (novidade de vida), é celeste, é espiritual, espírito vivificante e espírito santifica- dor. A base de todos esses atributos, parece-nos podermos colocar a noção de "Espírito". O pneuma significa a esfera do divino em oposição à esfera da carne, do mundo "presente", do pecado, da morte. Não é oposto ao "sensível", como o você platônico, mas, ao criado. Desta noção principal, fundamental, derivam todas as outras. Celeste é equivalente de pneumáticos; por (1º. Co 15.45) exprime-se o significado pleno e ativo da vida e a santidade derivam de Cristo enquanto Espírito.Mas estas mesmas fórmulas são aplicadas ao Espírito Santo. Paulo não é responsável pela "dualidade" que parecerá pesar em sua teologia. A dualidade aparente resulta do evento cristão, da própria maneira pela qual a nova criação foi realizada por Deus.riquezas espirituais, a paz, a alegria, a pureza dos costumes, o amor ao próximo, a união a Deus na oração contínua e na confiança. Para interpretar esses dons e indicar sua origem, os cristãos referiram- nos simultaneamente ao Espírito Santo e a Cristo. Não podia ser de outro modo. Jesus havia formado seus discípulos para uma nova vida religiosa, separara-os da vida judaica para depositar o vinho novo de seu ensinamento em odres novos. Em Pentecostes e após ele, um entusiasmo humanamente inexplicável se apossara da jovem comunidade cristã; esta tinha visto realizar-se sob seus olhos todas as profecias que anunciavam tempos messiânicos, a efusão do Espírito Santo.Foi entendido que, colocado à direita do Pai pela ressurreição, Jesus agora derramava sobre os discípulos os bens do reino dos céus resumidos nos dons do Espírito e este Espírito vivificava novamente todos os ensinamentos e todos os exemplos do Evangelho.