terça-feira, 16 de julho de 2013

POVO AFRO BRASILEIRO CONTRIBUIÇÕES A SOCIEDADE.

Estou pesquisando e escrevendo sobre o povo Afro, o seu contexto no Brasil. Precisamos entender a realidade social deste povo, para compreendermos as influencias pertinentes que exerceram em nossa cultura e na composição de nossa sociedade.  O qual falando sobre o povo afro brasileiro, Albuquerque e Filho, assim conceitua a formação social deste povo:  “Nessas sociedades a ocasião dependia, em grande parte, da preservação da memória dos antepassados, da reverência e privilégios reservados aos mais velhos e da partilha  da fé religiosa.”   (2006, p.13)
 A ênfase as suas memórias esta visível ate hoje em nossa sociedade e foi um dos fatores que favoreceram a composição de nossos aspectos e características sociais e culturais corporificadas destas heranças da realidade destes povos. Pois o afro brasileiro é fruto destas raízes históricas, que é marcos das nossas origens como povo brasileiro; quando excluímos ou não queremos estar inteirados desta realidade, estamos excluindo a nossa própria história.   Por isso, precisamos difundir e vivenciar mais as vertentes e características deste movimento, que não precisaria ser estar composto como um movimento se não tivéssemos o preconceito como uma marca triste e repugnante de nossa história. Portanto precisa ser modificada e um dos mais expressivos meios, para esta ação de quebra deste paradiguima social, é através da intervenção da escola, com a mobilização que esta deve promover com os seus professores e alunos, para que nossos crianças, adolescentes e jovens; possam iniciar uma reflexão maior sobre esta temática, reparando ações preconceituosas, praticas pela própria educação brasileira.  Onde ainda esta perceptível as segregações, que discorrendo sobre essa realidade Arroyo em sua obra “ outros sujeitos outras pedagogias” diz:   “ Contra essas segregações espaço - político -étnico-raciais lutam os movimentos sociais    do campo, indígenas, negros, quilombolas.  como lutam contra o colonialismo interno  que continua na republica e na democracia, na segregação dos coletivos diferentes em     em  favelas, vilas- miséria, “comunidades  pacificadas. Lutam por ser reconhecidos, como membros da comunidade política   nacional e da cidadania, sem cidadanias diferentes em favelas, vilas - miséria, comunidade pacificada” (2012,p.216)
Como vemos a segregação e a luta pelo direito de possuir voz ativa, nos segmentos sociais, e principalmente ser respeitados na sociedade como um cidadão, é constante. A escola e educação, esta envolvida neste processo pois pratica ainda em muitos sentidos esta exclusão racial, com isto, precisamos mudar esta pratica, desenvolvendo uma educação com princípios de igualdade, que é uma das vertentes deste projeto, que estamos desenvolvendo. Pois são um cidadão brasileiro defensor desta raça, muitas vezes por ser branco, mal interpretado, mas vivo e defendo os ideais deste movimento, deste povo e parcela expressiva e notória do desenvolvimento e progresso de nossa sociedade.  A escola e educação precisa se despertar para temática, propondo mudanças e aceitando, os afro brasileiros, como  que devem ter seu espaço e inclusão na escola garantida, como diz Coelho em sua obra a questão racial na escola:  “ Raça, etnia e cor são categorias por demais   importantes dentro de nossa cultura   o Brasil, o país da mistura, representado como aquarela, é também, o país  do preconceito racial velado, pois é  por meio delas que as identificações  são    produzidas.Preto, branco, mulato,cafuzo,  caboclo, índio,sarará ou chegadinho não são meros índices de cor,  são formas de identificação e de assunção de um lugar social diferenciado e  diferenciante (se nos permitem o neologismo).    Problematizar tais categorias  no universo escolar   significa discuti-las no momento mesmo em que são formuladas por uma parcela impor da população em uma etapa crucial de suas vidas, preconceitos, como se sabe, não são inatos. (2010,p.18) 
Portanto ao concluir esta etapa da composição deste projeto, exponho que é preciso, viver uma corporificação da igualdade  racial na escola, na educação na sociedade; e nós professores temos como educadores a responsabilidade de promover, propor e estimular esta atitude, que nasce através de uma conscientização; que é uma proposta identificada neste projeto, de emancipação e mudança de ações sociais referente aos afros brasileiros.



quinta-feira, 4 de julho de 2013

A CARTA PAULINA A FILIPOS.



A carta à igreja de Filipos é considerada a mais bela do  Novo Testamento. Ela transborda de alegria, generosidade  e entusiasmo. Destacamos alguns pontos: Em primeiro lugar, o autor da carta. O apóstolo Paulo, corajoso missionário, ilustrado mestre, articulado apologista, estadista cristão e fundador da igreja de Filipos, é o  remetente da carta.  Há abundantes evidências internas e externas que provam conclusivamente que Paulo foi o autor dessa carta. Os pais da Igreja primitiva Policarpo, Irineu, Clemente de Alexandria, Eusébio e outros afirmam a autoria paulina dessa carta. Paulo recebeu uma refinada educação secular e religiosa  (At 22.3). Ele era um líder do judaísmo na cidade de Jerusalém. Era um fariseu, ilustre membro do Sinédrio, que deu seu voto para matar alguns seguidores de Cristo (At  26.5,10). Convertido a Cristo, foi destinado como apóstolo aos gentios. Foi enviado pela igreja de Antioquia como  missionário transcultural, e, na sua segunda viagem missionária, esteve em Filipos, onde plantou a igreja. Dez anos  depois, quando preso em Roma, escreveu a carta à igreja  de Filipos. Em segundo lugar, onde e quando a carta foi escrita. Essa  é uma carta da prisão. Paulo esteve preso três vezes: em Filipos (At 16.23), em Jerusalém e Cesárea (At 21.27–23.31)  e finalmente em Roma (At 28.30,31), nesta última em  duas etapas. Há evidências abundantes de que Paulo escreveu de Roma, essa carta no final da sua primeira prisão.  Três fatores parecem provar essa tese: Primeiro, as demais  cartas da prisão foram escritas de Roma (Efésios, Colossenses, Filemom), onde Paulo passou mais tempo em cativeiro. Segundo, em Filipenses 1.13 Paulo menciona a guarda  pretoriana (o pretório). Terceiro, em Filipenses 4.22 Paulo  envia saudações dos “da casa de César”, todos os que faziam  parte das lides domésticas do imperador. Werner de Boor  afirma que quando essas três coisas – prisão, pretorianos, casa de César – convergem, não faltam muitos argumentos  para tomar a decisão a favor de “Roma”. Essa carta foi escrita no final da primeira prisão em Roma, e não durante a segunda prisão, visto que Paulo tem  vívida esperança de rever os Filipenses (1.19,25) e ainda desfrutava certa liberdade a ponto de receber livremente seus visitantes (At 28.17-30). Paulo ficou preso em Roma, nessa primeira reclusão, cerca de dois anos, aproximadamente nos anos 60 a 62 d.C. Ele escreveu a Carta aos Filipenses já no final de 61 d.C. Evidentemente essa foi a última carta escrita no período dessa primeira prisão.