domingo, 15 de novembro de 2015

A RESSUREIÇÃO DE CRISTO NA PROPOSTA PAULINA



   Paulo ao escrever sobre a ressurreição de Jesus concede a este tema um sentido escatológico, algo que está inserido no projeto do futuro da humanidade, sendo este evento as “primícias” como fala em 1º. Co. 15.23. No capitulo quinze da primeira carta Coríntios, o Apostolo desenvolve uma explanação em defesa da ressurreição de Cristo a situando com os eventos futuros da humanidade, como a ressurreição dos mortos, que como explica nos versículos 20 a 23 deste capitulo, Cristo é o primeiro, o que inaugurou esta ordem, tenho o inicio a eternidade para todos os que depositam sua fé nele e o seguem o tendo como Senhor.  Este acontecimento segundo Paulo traz o sentido da esperança da Igreja, que é viver na eternidade com Cristo, e com um diferencial ressuscitado de entre os mortos. Cerfaux em seu livro sobre “Cristo na teologia de Paulo” traz duas explicações sobre este assunto, que estamos discorrendo que irei citar agora, de forma intervalada, vejamos a primeira:
                                         O nexo entre a ressurreição de Jesus e a presença dos mortos na   
                                                     parusia ( com exigência implícita de sua ressurreição) é assinalado
                                                     em 1º.Ts. 4.14: “Pois, se, como cremos, Jesus morreu e ressuscitou,
                                                    devemos igualmente crer que Deus levara com Jesus os que já
                                                    tiverem morrido no seio dele”.
                                                    ( Cerfaux, 2003, p.71)
Como vemos, no momento em que Cristo se manifestar nas nuvens, e antes de a Igreja ou todos os salvos irem ao seu encontro nos ares, os mortos que morreram salvos e hoje se encontram no paraiso, virão ressuscitados junto com Jesus nos ares como esta escrito por Paulo em 1. Co. 15.52.   

          Como ira ocorrer este mistério? O Ap. Paulo explica no mesmo capitulo nos versículos 35 a 45; quando vai posicionando este acontecimento por ordem e concedendo alguns esclarecimentos, sobre este assunto. A segunda posição de (Cerfaux, 2003) sobre este acontecimento é objetiva: “Uma vez que Deus ressuscitou a Cristo, primícias da ressurreição dos mortos, essa mesma vontade necessariamente vai tocar e ressuscitar todos aqueles que lhe pertencem”.  Está bem claro nesta explicação deste autor, Jesus ressuscitou através de seu Espírito vivificante como Paulo diz em Romanos 8. 11 vejamos: “E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita”.  Paulo  está deixando claro ai, que a ressurreição dos mortos, irá ocorrer por ação própria de Jesus, que já foi vivificado em sua morte pelo seu Espírito, e hoje os que morrem salvos, podem ter a certeza  e a garantia que o mesmo ira acontecer com Eles, no momento do arrebatamento, quando os seus corpos mortais serão vivificados, como disse o Apostolo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça comentário aqui.
D=