RESSURREIÇÃO DO CORPO.
Após termos falado sobre a morte eterna, em sequencia convém falarmos sobre a ressurreição do corpo é de importância central para a mensagem
escatológica bíblica. A Bíblia, ao contrário, ensina que Deus criou o homem corpo e
alma, e que homem não é completo sem o seu corpo. Tanto a encarnação como a
ressurreição corporal de Cristo provam que o corpo não é mau, mas sim bom.
Porque Cristo ressuscitou dos mortos, todos os que são de Cristo também
ressuscitarão com corpos glorificados. Embora aqueles que morreram em Cristo
desfrutem agora de uma felicidade provisória, durante o estado intermediário,
sua felicidade não será completa até que seus corpos tenham sido ressuscitados
dentre os mortos. A ressurreição do corpo, portanto, é uma doutrina
singularmente cristã. Antes de discutirmos a natureza da ressurreição, temos de nos
ocupar com a questão do tempo da ressurreição. Já vimos que tanto os
pré-milenistas históricos como os dispensacionalistas separam a ressurreição dos
crentes da dos incrédulos por um espaço de mil anos. Todos os pré-milenistas
ensinam que a ressurreição dos crentes acontecerá no princípio do milênio,
enquanto que ressurreição dos incrédulos ocorrerá no final do milênio. Os
dispensacionalistas acrescentam mais duas ressurreições além dessas: a
ressurreição dos santos da tribulação, ao final da tribulação de sete anos, e a
ressurreição dos santos do milênio no final do milênio. Uma das mais notáveis passagens do Antigo Testamento, que
tratam da ressurreição dos mortos, é Daniel 12.2: “Muitos dos que dormem no ó
da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror
eterno”. Observe que a passagem menciona a ressurreição dos justos e a dos
ímpios simultaneamente, sem qualquer indicação de que a ressurreição destes
dois grupos deva ser separada por um longo período de tempo. São muito claras, sobre este assunto, as palavras de Jesus
encontradas em João 5.28,29: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em
que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz [do Filho do homem] e
sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que
tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo”. Aqui igualmente
encontramos a ressurreição dos crentes e a ressurreição dos incrédulos
mencionadas conjuntamente. É dito especificamente por Jesus: “vem a hora em que
todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão”. A implicação
clara isto parece ser a de que, num tempo específico e determinado, aqui
denominado “a hora” vindoura, todos os que estiverem em seus túmulos ouvirão a
voz de Cristo e serão ressuscitados dos mortos. Não há aqui nenhuma indicação
de que Jesus pretenda ensinar que um período extremamente longo de tempo
separará a ressurreição para a vida da ressurreição para o juízo.
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