Estou
pesquisando e escrevendo sobre o povo Afro, o seu contexto no Brasil. Precisamos
entender a realidade social deste povo, para compreendermos as influencias
pertinentes que exerceram em nossa cultura e na composição de nossa
sociedade. O qual falando sobre o povo
afro brasileiro, Albuquerque e Filho, assim conceitua a formação social deste
povo: “Nessas sociedades
a ocasião dependia, em grande
parte, da preservação da memória dos antepassados, da reverência e privilégios reservados aos mais velhos e da partilha da fé religiosa.” (2006, p.13)
A
ênfase as suas memórias esta visível ate hoje em nossa sociedade e foi um dos
fatores que favoreceram a composição de nossos aspectos e características
sociais e culturais corporificadas destas heranças da realidade destes povos.
Pois o afro brasileiro é fruto destas raízes históricas, que é marcos das
nossas origens como povo brasileiro; quando excluímos ou não queremos estar
inteirados desta realidade, estamos excluindo a nossa própria história. Por isso, precisamos difundir e vivenciar
mais as vertentes e características deste movimento, que não precisaria ser
estar composto como um movimento se não tivéssemos o preconceito como uma marca
triste e repugnante de nossa história. Portanto precisa ser modificada e um dos
mais expressivos meios, para esta ação de quebra deste paradiguima social, é
através da intervenção da escola, com a mobilização que esta deve promover com
os seus professores e alunos, para que nossos crianças, adolescentes e jovens;
possam iniciar uma reflexão maior sobre esta temática, reparando ações
preconceituosas, praticas pela própria educação brasileira. Onde ainda esta perceptível as segregações,
que discorrendo sobre essa realidade Arroyo em sua obra “ outros sujeitos
outras pedagogias” diz: “ Contra essas
segregações espaço - político -étnico-raciais lutam os movimentos sociais do campo, indígenas, negros, quilombolas. como lutam contra o colonialismo interno que continua na republica e na democracia, na segregação dos coletivos diferentes em em favelas, vilas- miséria, “comunidades pacificadas. Lutam
por ser reconhecidos, como membros da comunidade política nacional e da cidadania, sem cidadanias diferentes
em favelas, vilas - miséria, comunidade pacificada” (2012,p.216)
Como
vemos a segregação e a luta pelo direito de possuir voz ativa, nos segmentos
sociais, e principalmente ser respeitados na sociedade como um cidadão, é
constante. A escola e educação, esta envolvida neste processo pois pratica
ainda em muitos sentidos esta exclusão racial, com isto, precisamos mudar esta
pratica, desenvolvendo uma educação com princípios de igualdade, que é uma das
vertentes deste projeto, que estamos desenvolvendo. Pois são um cidadão
brasileiro defensor desta raça, muitas vezes por ser branco, mal interpretado,
mas vivo e defendo os ideais deste movimento, deste povo e parcela expressiva e
notória do desenvolvimento e progresso de nossa sociedade. A escola e educação precisa se despertar para
temática, propondo mudanças e aceitando, os afro brasileiros, como que devem ter seu espaço e inclusão na escola
garantida, como diz Coelho em sua obra a questão racial na escola: “ Raça, etnia e cor são categorias por demais importantes dentro de nossa cultura o Brasil, o país da mistura, representado como aquarela, é também, o país do preconceito
racial velado, pois é por meio delas que as identificações são produzidas.Preto, branco, mulato,cafuzo, caboclo,
índio,sarará ou chegadinho não são meros índices de cor, são formas de identificação e de assunção de um lugar social diferenciado e diferenciante (se nos permitem o neologismo). Problematizar tais categorias no universo
escolar significa
discuti-las no momento mesmo em que são formuladas por uma parcela impor da população em uma etapa crucial de suas vidas, preconceitos, como se sabe, não são inatos. (2010,p.18)
Portanto ao concluir esta etapa da composição
deste projeto, exponho que é preciso, viver uma corporificação da
igualdade racial na escola, na educação
na sociedade; e nós professores temos como educadores a responsabilidade de
promover, propor e estimular esta atitude, que nasce através de uma
conscientização; que é uma proposta identificada neste projeto, de emancipação
e mudança de ações sociais referente aos afros brasileiros.
bom
ResponderExcluirmuito interessante!!!! adoreei mto esse texto
ResponderExcluirmuito bom
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