“Tomemos o cárcere como se
fosse uma palestra onde podemos se dirigir ao tribunal, como se tivéssemos indo
a uma plateia. “
Esta
expressão foi de Tertuliano, um dos pais da Igreja, se pensarmos sobre ela
podemos dizer, que as circunstancias de um cárcere não são inspiradoras, para
surgir um texto expressivo e contundente para convencer uma plateia, levando-os
ao aplauso. Porém Tertuliano, está relatando uma realidade, que não tinha em
mente o reconhecimento e valorização dos homens em sua defesa, mas que sua tese
teológica, e posições fossem deixadas livres, para continuarem a tarefa de
esclarecer, tirar dúvidas e trazer todos a uma visão maior sobre o que era o
cristianismo.
A apologia neste período era uma
incisiva proposta de condenação para o apologista, mas estes não se retinham,
pois tinha em mente um ideal, que não podia por nada ser tolhido. Mesmo até que
sobreviesse a condenação e em conseguinte o cárcere. A teologia iniciou a tomar suas direções mais contundentes
e assertivas neste período, não em plateias mas em tribunais.
Hoje temos a liberdade, mas nos contemos
em teologias que agradam e convencem a grupos seletos, sem pensar e refletir se
esta ira fundamentar as pessoas; para que em tudo possamos ver expandir as
nossas verdades e teologias não como enfeites e discursos de plateias, mas como
teologia que mesmo se for condenada ao cárcere, seja esta a verdade concedida
por ela própria através de Deus, o seu fundamentador.
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