CIÊNCIA
SEM MANIPULAÇÃO SOCIAL.
(Morrin,
2005) diz, “os poderes criados pela atividade científica escapam totalmente aos
próprios cientistas. Esse poder, em migalhas no nível da investigação,
encontra-se reconcentrado no nível dos poderes econômicos e políticos”. Isto indica que a cientificação não está
sendo totalmente controlada e conduzida pelos cientistas; mas a
ação cientifica é manipulada totalmente pelo sistema que rege a sociedade,
assim a ciência se torna objeto e não pesquisa. Pois quando é pesquisa vai
possuir a interferência e processamento do cientista que projeta, formula, averigua,
avalia e depois de passar por todos os crivos científicos, ainda a coloca sobre
analise de um conselho cientifico para poder validar a pesquisa e conseguinte o
produto cientifico. Mas se a política e a economia interferem, deduzido e
manipulando os conceitos e produções do cientista, não se pode conquistar e
alcançar um sucesso cientifico e nem se ter uma ciência com qualidade.
A política não pode ser manipuladora,
pois é um sistema público onde todos tem o seu valor, polis é sociedade, convívio,
organização e organismo; porém sem repressão. É necessário que a política e
economia em uma sociedade, sejam integradoras e não frustradoras dos projetos
de expansão cientifica da educação e sociedade. Quando a ciência está livre
para ser processada e estudada, como um produto hipotético e muitas vezes indecifrável,
temos a liberdade de expandir a intelectualidade em uma sociedade. Sociabilizar
na ciência é propor pesquisas que superem os espaços ditos normais, e ouse
inovar na formulação do projeto em pauta ou pesquisado. As influências externas
robotizam a ciência, não dimensionam mas a restringem. Com isto o cientista não
pode deixar ser manipulado, por aqueles que no seus interesses a querem
conduzir, ciência não é objeto manipulável mas sim livre para ser desenvolvida
com eficácia.
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